terça-feira, 30 de outubro de 2012

Espaço da Cultura Digital


A cultura digital faz parte do ambiente escolar, nesse sentido incluir a cibercultura na escola trás novos olhares, novas maneiras e possibilidades de se atuar dentro desse espaço. Um novo espaço onde é formado a sociabilidade, a organização, a informação, o conhecimento e a educação. Nesse sentido é possível afirmar a importância do professor como um mediador e facilitador, que “abre caminhos” ao aluno para trabalhar com projetos individualmente e coletivamente, mas que seja construída e instigada sua autonomia.
O professor dentro dessa perspectiva da cibercultura deixa de ser um transmissor de saberes e ensino, e passa a formular problemas, provocar interrogações, coordenador de equipes de trabalho, buscando trabalhar com as experiências e vivências dos sujeitos. Visto que possibilite a abertura de caminhos para os aprendizes, de maneira que se tornem autônomas de sua aprendizagem.
Nesse sentido, é preciso mencionar que a tecnologia está presente na sociedade e dentro do espaço escolar. Para tanto se vê a necessidade de o professor e a escola se familiarizarem com as tecnologias. Almeida (2005) afirma:
 Se a escola não inclui a Internet na educação das novas gerações, ela está na contramão da história, alheia ao espírito do tempo e, criminosamente, produzindo exclusão social ou exclusão da cibercultura. Quando o professor convida o aprendiz a um site, ele não apenas lança mão da nova mídia para potencializar a aprendizagem de um conteúdo curricular, mas contribui pedagogicamente para a inclusão desse aprendiz na cibercultura.    (p. 4)
Dentro desse espaço os alunos são sujeitos atuantes, sendo os construtores de sua aprendizagem. Esse processo ocorre individualmente ou coletivamente, tendo o professor como participante atuando para que ambos sejam parceiros solidários que enfrentam desafios a partir de problematizações, transformando ações.
“A exigência de tornar o aluno um competente produtor do seu próprio conhecimento implica valorizar a reflexão, a ação, a curiosidade, o espírito crítico, a incerteza, a provisoriedade, o questionamento e, para tanto, exige que o professor reconstrua a prática conservadora que vem desenvolvendo em sala de aula. Os ambientes educativos devem ter como foco central a autonomia, a criatividade e o espírito investigativo.” (ALMEIDA,2005 , p. 18)
A sociedade está virtualmente conectada, é preciso valorizar essa tecnologia que se faz presente no dia-a-dia dos alunos. A escola como um espaço que ainda tem muita dificuldade para trabalhar com a tecnologia e incluí-la dentro da sala de aula. Nesse sentido é preciso mencionar que o professor deve ser atualizado, se integrar a tecnologia e trabalhar essas novas possibilidades que o mundo virtual possibilita.
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. Tecnologiana escola: criação de redes de conhecimentos. In: ALMEIDA, MariaElizageth Bianconcini; MORAN, José Manuel (Org.). Integração das Tecnologias na Educação: Salto para o futuro. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005

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