A
aprendizagem passa por mudanças qualitativas que proporcionam novos
conhecimentos num ambiente de cooperação, conforme Lévy (1999) “a direção mais
promissora, que por sinal traduz a perspectiva da inteligência coletiva no
domínio educativo, é a da aprendizagem cooperativa”.
Os
professores aprendem juntamente com os estudantes e se atualizam
pedagogicamente. As informações estão acessíveis na Internet a qualquer
momento, podendo os alunos participar interativamente e o professor pode
incentivar a aprendizagem e o pensamento. Conforme Lévy (1999) “O professor
torna-se um animador da inteligência coletiva dos grupos que estão a seu
encargo”. Assim, o professor terá o papel de acompanhar e organizar as aprendizagens,
estimulando a troca de saberes, mediar as relações e direcionar os caminhos da
aprendizagem (LÉVY, 1999).
A partir das ideias de Lévy é possível perceber que os
professores tem um novo papel na educação, nos processos de aprendizagem. Na cultura
digital o professor tem uma função de mediação no processo de construção de
conhecimentos, uma vez que nesta cultura o ponto forte é a troca de
conhecimentos que se traduz numa “inteligência coletiva” (LÉVY, 1999). Esta
forma de trabalho com as novas tecnologias transforma-se em aprendizagens num
ambiente cooperativo, onde professor e alunos fazem trocas e aprendem juntos. A
formação continuada de professores se faz necessária para que tenhamos
profissionais competentes e comprometidos com esta nova forma de relação com o
saber, onde o aluno constrói conhecimentos ao invés de ser passivo na
transferência de conhecimentos. É necessário alunos que pensem e sejam
autônomos estabelecendo relações e trocas de conhecimentos para a construção de
saberes com significado.
Este texto vem de encontro com a nossa pesquisa, pois
destaca a importância da mudança nos processos de aprendizagem com as novas
tecnologias que na maioria das escolas ainda é instrucionista, a qualificação do
docente para atuar como organizador, mediador da aprendizagem a fim de que o
aluno construa conhecimentos numa aprendizagem cooperativa, onde todos podem se
manifestar, ler e escrever, conversar, o que ocorre na cibercultura.
REFERÊNCIA:
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999, p.
170-171.
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