Cada vez mais cedo as crianças estão entrando em contato
com as novas tecnologias, seja por influência dos pais, da mídia, dos amigos, e
até mesmo da própria escola que adota um sistema educacional voltado para as
tecnologias digitais. Os recursos tecnológicos usados na educação devem
caminhar buscando um objetivo único: a otimização do processo de ensino e
aprendizagem, propiciando atividades pedagógicas inovadoras.
Segundo (Figueiredo,
2003):
A tecnologia é um instrumento capaz de
aumentar a motivação dos alunos, se a sua utilização estiver inserida num
ambiente de aprendizagem desafiador. Não é por si só um elemento motivador. Se
a proposta de trabalho não for interessante, os alunos rapidamente perdem a motivação.
(Introdução aos Parâmetros Curriculares
Nacionais, 2001).
Toda tecnologia deve ser utilizando
visando uma determinada intencionalidade pedagógica, caso contrário, a proposta
de trabalho se torna vazia, sem trazer contribuições significativas de
aprendizagem para os alunos. Para tanto, é necessário que os professores saibam
dominar esses recursos, de forma a explorá-los não apenas de maneira
instrucionista, mas sim de forma construcionista, que leve os alunos a
questionar o que está sendo proposto, participar de atividades que despertem
seus interesses e assim construir conhecimento. De acordo com Marco Silva: “A contribuição da educação
para a inclusão do aprendiz na cibercultura exige um aprendizado prévio por parte
do professor.” (p.63).
É preciso que os profissionais da área educacional
imponham uma pedagogia adequada, interessante, mais de acordo com a realidade
do aluno e com o novo paradigma que está surgindo. O computador é um recurso
cuja eficácia depende daqueles que o usam, daí ser necessário que o professor
esteja capacitado e que haja mudanças nas práticas pedagógicas.
O professor no ambiente construcionista tem como função,
segundo ALEMIDA (2000):
Promover a
aprendizagem do aluno para que este possa construir o conhecimento dentro de um
ambiente que o desafie e o motive para a exploração, a reflexão, a depuração de
idéias e a descoberta.
Para isto é necessário um ambiente cooperativo, onde o
professor conheça as potencialidades e as experiências anteriores de seus
alunos, organize situações significativas de aprendizagem e torne-se também um
aprendiz.
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA,
M. E. Informática e Formação de Professores. ProInfo - Ministério da Educação.
Secretaria de Educação à Distância. Brasília: vol. 1 e 2. 2000.
FIGUEIREDO,
Jakes Charles Andrade. Informática na Educação: “Novos Paradigmas- Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul. 2003.
SILVA, Marco. Internet na
escola e inclusão. In: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. Tecnologia
na escola: criação de redes de conhecimentos. Salto para o futuro.
Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005
Concordo com você. A tecnologia e as inovações estão em favor a um trabalho pedagógico para dentro da sala de aula, mas para que ocorra uma significação nesse processo da aprendizagem é preciso do professor, visto como um mediador, que intervenha dialógicamente.
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