Na
sociedade da tecnologia em que vivemos, o docente tem papel fundamental como mediador,
facilitador da aprendizagem. Na escola, o uso das tecnologias como o computador,
em grande parte ainda é instrucionista, onde o aluno apenas reproduz, segue o
que pede (modelo).
Sabemos que alguns programas
educativos significa um retrocesso em termos de conhecimento pedagógico ao
reproduzir materiais de estímulo-resposta, não permitindo que a criança encontre
respostas diversas nem qualquer espaço para criação. Esses materiais, atraentes
no aspecto gráfico e nos estímulos sonoros ou de movimento que gratificam a
resposta certa, promovem uma aprendizagem desprovida de sentido para a criança (FOLQUE,
2011, p. 9-10).
Numa atitude com intencionalidade, o professor
precisa desafiar o aluno a buscar, fazer tentativas na intenção de criar para
que o aluno construa aprendizagens significativas. As crianças precisam de “aplicativos
que favoreçam o desenvolvimento da criatividade, da expressão livre e da comunicação
por meio de várias linguagens” (FOLQUE, 2011, p. 10). A aprendizagem
colaborativa favorece troca de ideias e ver várias opiniões, levando a resolução
criativa de problemas. Com o computador pode-se desenvolver redes de comunicação
e acesso à informação. Muitos programas educativos de informática tem um único caminho
que o aluno deve seguir para continuar, ficando passivos, sem iniciativa, o que
não favorece a criatividade. (FOLQUE, 2011).
Portanto,
o professor precisa selecionar programas educativos que visem à criação, a comunicação,
a construção de conhecimentos significativos para as crianças ao invés de programas
que trabalham somente conteúdos e que fazem do aluno um sujeito passivo. Com isso,
é possível ver a responsabilidade do professor no planejamento de suas
atividades e objetivos que busca alcançar. Na atual situação da sociedade, é necessário
formar cidadãos críticos e reflexivos que saibam resolver situações de forma
criativa e o professor tem papel importante neste sentido, com uma pratica pedagógica
que possibilite esta formação. Para nossa pesquisa, estas ideias são importantes,
no sentido de que mostram o valor das escolhas das práticas pedagógicas dos
professores para trabalhar com as tecnologias de forma a desenvolver a
criatividade e saberes com significado.
REFERÊNCIA:
FOLQUE,
Maria da Assunção.
Educação
Infantil, tecnologia e cultura. Revista Pátio Educação Infantil, Porto
Alegre, N.28, p. 8-11, 2011.
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